terça-feira, 20 de março de 2012

Vale conferir!

Eventos de Mar/2012 - UnATI.Uerj
Grupo de Estudos Pedagógicos – Estatuto do Idoso e a Educação Gerontológica
Dia 26/03/2012-14:00 h
Sala 10146 – 10º Andar – Bloco F
Coordenação: Célia Sanches

Lançamento do Livro – Dieta Amazônica – Saúde e Longevidade
Dia 26/03/2012 -14:30h
Auditório 11 – 1º Andar – Bloco F
Coordenação: Euler Ribeiro e Ivana Beatrice

Aula: Inaugural da UnATI.Uerj Palestra: Corpo, Envelhecimento e Felicidade
Dia 28/03/2012-14:00 h
Auditório 91 – 9º Andar – Bloco F
Coordenação: Mirian Goldenberg

segunda-feira, 19 de março de 2012

Medicina preventiva como regra, e não exceção.

“A medicina preventiva deveria ser regra, e não exceção. Devemos cuidar da saúde e não da doença!”, afirma o geriatra e professor Dr. Guilherme Genta, em entrevista exclusiva ao Portal Terceira Idade.
Quando devemos começar a procurar um geriatra? Quando passamos dos 60 ou 70 anos, ou quando já estamos próximos dos 90? Na opinião do Dr. Guilherme Genta, devemos começar a pensar no assunto logo a partir dos 30.
Em entrevista exclusiva ao Portal Terceira Idade, o Dr. Guilherme, geriatra, conta como a geriatria começou no Brasil e fala sobre a importância desta especialidade no país.
Clínico Geral, especializou-se em Geriatria no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, local onde os primeiros estudos sobre a área tiveram início com o Prof. Morigushi que, a convite do reitor da PUC, veio do Japão em 1979 especialmente para lecionar geriatria, disciplina inexistente na época no Brasil.
Para o Dr. Guilherme, apesar de a tendência na medicina, atualmente, ser a especialização, ele sempre se sentiu incomodado em ter que se limitar a uma área específica, preferindo atuar como clínico geral. “Mas, de todas as especializações, a área de atuação mais encantadora é, com certeza, a geriatria”, enfatiza.
“Assim como uma criança não pode ser considerada um adulto pequeno, o idoso também não pode ser considerado um adulto diferente. Ele passa por um processo de envelhecimento onde o processo fisiológico é diferente. Por isso, as pessoas têm dificuldade de entender o porquê de procurar um geriatra. Até os 75 anos, as coisas são muito parecidas entre o idoso e o adulto jovem, mas, a partir desse momento, a diferença torna-se muito gritante e aí é que os problemas começam a se complicar”, afirma.
Segundo o Prof. Moriguchi, a prática da medicina preventiva é padrão em seu país, o que não acontece no Brasil. Assim como se faz o acompanhamento da criança, desde recém-nascida, para o seu melhor desenvolvimento, deveria se aplicar o mesmo tipo de medicina para quem está envelhecendo. “No futuro, esperamos que isso deixe de ser exceção e passe a ser regra. Devemos cuidar da saúde e não da doença!”, conclui.

Fonte: Portal da Terceira Idade. Tony Bernstein, Pedagoaga e Jornalista, Coordenadora do Portal